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terça-feira, 26 de abril de 2011

CABALA



CABALA. Durante muito tempo seus ensinamentos ficaram restritos, devido à perseguição religiosa, a pequenos círculos. Nos últimos anos isso vem mudando. A filosofia extrapolou os limites de sua religião. Enquanto poucos judeus praticantes se identificam com a Cabala, celebridades como a popstar Madonna tornaram-se ruidosas seguidoras – e tal fenômeno de “conversão” , na maioria dos casos, não representa mudança de religião, apenas a adoção de novos princípios de vida. E se existem religiões para todos os gostos, também há opções para quem tem pouco ou nenhuma fé. É o caso dos movimentos de céticos, agnósticos e ateus.”

Fonte: http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=pt-br&article=2538&menu=7&submenu=4

O termo vem do hebraico kabalah, e quer dizer “recebimento”, “aceitação”. A Cabala surgiu no século 200 a.c. como uma doutrina teológica, filosófica e metafísica dos hebreus que era transmitida de geração em geração. O vocábulo na língua portuguesa derivou de qabbalah, palavra que os árabes introduziram na Península Ibérica no século XIII e que já por essa época havia adquirido uma conotação diversa passando a referir-se à interpretação dos textos do Antigo Testamento. A Cabala foi sempre cercada de muito mistério e até mesmo superstição porque se utilizava de preceitos e especulações místicas e esotéricas como forma de obter uma compreensão mais acurada a respeito da natureza de Deus, do Universo, e do próprio homem. Os cabalistas encontravam na abundância de metáforas, alegorias e símbolos presentes nos escritos antigo-testamentários um campo fértil para as interpretações que visavam revelar seus significados ocultos.
Dois livros, o Sefer Ietzirah, o Livro da Criação, e o Sefer ha Zohar, são o baluarte da doutrina cabalista e representam, respectivamente cada uma das duas partes principais em que se divide essa doutrina. A primeira relaciona-se com o princípio de todas as coisas, com a gênese, buscando uma explicação simbólica para a criação. Já no Zohar, “luz”, “resplendor”, encontrava-se um sistema teológico e metafísico que buscava esclarecer a exata essência de Deus, definindo com isso o processo pelo qual Ele havia formado o universo. Com isso, os cabalistas julgavam também chegar a antecipar o futuro da alma humana.
Os cabalistas por volta do século III , quando foi escrito o Sefer Ietzirah, já se preocupavam com a manipulação das 22 letras e dos 10 algarismos formando 32 caminhos em direção à sabedoria, e aos quais atribuíam papel indispensável às suas especulações místico-filosóficas que contribuíram para a instituição da cabala prática. Esta, muitas vezes lançou mão da magia , nas interpretações numéricas e gramaticais resultados práticos que pudessem contribuir para os problemas cotidianos das comunidades judaicas.

 

O que é a cabala judaica?

A cabala (receber em hebraico) é um corpo de sabedoria mística que por muito tempo foi mantida como um segredo para o mundo. Durante milênios foi proibida para as mulheres e considerada um conhecimento secreto do judaísmo. Segundo a mitologia hebraica, a cabala foi dada por Deus a Moisés, ou pelo anjo Raziel a Adão, sendo depois transmitida oralmente de geração em geração. A cabala é um sistema metafísico através do qual o iniciado (ou buscador) conhecerá Deus e o universo. Deus, dentro do Judaísmo, preenche e contém o universo. É conhecido como “Ein Sof”, que pode ser traduzido como “o infinito”.
O rabino Leonardo Alanati, da Congregação Israelita Mineira, explica esse conhecimento de 2.200 anos.
O que é a cabala?
O misticismo judaico, também conhecido como cabala, consiste em um conjunto de ensinamentos orais, textos e práticas que foram transmitidas por mestres iluminados. Ele contém uma reinterpretação revolucionária do texto bíblico através de uma simbologia complexa e de uma linguagem ambígua e até erótica que pode desestabilizar a razão e a fé dos menos preparados. A cabala é uma maneira de experienciar a religião judaica e suas crenças. É colocar em prática a sabedoria sagrada com a finalidade de sentir o divino mais próximo. É um contato direto com a presença de Deus, a sua essência. Costumamos dizer que o homem necessita abrir sete cortinas para entrar em contato com a realidade, com a essência de tudo, até a união mística.
Como isso pode ser feito?
Através do estudo diário das técnicas de meditação que levam a um contato direto com Deus. É como uma gota retornando ao oceano, de volta à realidade divina. Não é um processo fácil. Dentro do misticismo judaico existe um lado de Deus, o “Ein Sof”, que é totalmente inacessível e incompreensível racionalmente. Por outro lado, para tornar-se ativo e criativo, Deus criou as dez sefirot ou inteligências. As sefirot dentro de nós. As sefirot formam a Árvore da Vida, que não é apenas uma metáfora vertical em relação a Deus. Em sua representação horizontal ela representa os aspectos de Deus existentes dentro de nós.
O que é a Árvore da Vida?
É um mapa para entendermos a manifestação de Deus. O Deus que saiu de si, se desdobrou para criar o universo. Cada sefirot é um aspecto da natureza de Deus. Elas nos ajudam a entender o mapa de como Deus atua no universo. Elas são, na verdade, um mapa de Deus manifesto no homem e na natureza. O micro imita o macro. Através da compreensão das sefirot, podemos entender as características humanas nos relacionamentos interpessoais e como esses aspectos influenciam nossas interações com o outro. Como Deus se manifesta também na natureza, devemos ficar atentos para preservarmos o meio ambiente, pois cada aspecto da natureza pode ser um portal para um contato com Deus: uma flor, uma célula, um átomo, uma estrela, a lua.
Como o judaísmo vê a vida após a morte?
A alma é eterna e subdividida. A vida continua em outras realidades além da nossa (ilusória). Mas algumas almas retornam duas ou três vezes a esse mundo em outro corpo até acabar de cumprir a sua missão. A cabala é a única corrente dentro do judaísmo que defende o conceito de reencarnação. Para os judeus, quando o corpo morre, ele fica em algum lugar, aguardando a ressurreição.
A Congregação Mineira Israelita abriu um curso de cabala, que vai ser dado dentro de uma sinagoga, para não judeus. O que sinaliza essa abertura? Estamos vivendo um momento mundial muito especial e difícil. Muitas pessoas buscam a cabala, de outras formas, dentro de outras correntes religiosas. Está na hora de abrirmos esse conhecimento para o mundo, de revelarmos nossa tradição mística. A realidade extremamente materialista está criando um vazio existencial no homem, que busca um retorno à espiritualidade, um contato interno com o espiritual. No curso vamos tirar dúvidas, derrubar conceitos errôneos, mostrar que a linha mestra do misticismo judaico é o contato mais intenso com Deus. Vamos entender melhor o universo divino, humano e a natureza, assim como a importância dos nossos atos. O cabalista deve estar inserido na sociedade e buscar elevá-la ao nível espiritual. A cabala é comunitária e reinterpreta o texto bíblico.
O homem moderno está sem rumo?
A Árvore da Vida é como um fluxo de energia que sai do divino, desce até o humano e volta. No entanto, muitos canais estão bloqueados e essa energia não chega de forma pura e completa até nós. No sentido contrário, ela também não chega em toda sua potência e plenitude até Deus. E isso é triste. Não apenas nós dependemos de Deus. Deus depende de nós e também precisa de nossos atos corretos e de nossas orações.
Matrix healing
A tradição mística da cabala mostra que, em nosso mundo material, existe um outro mundo que não vemos, um universo de grande energia e poder de cura. O médico Raphael Kellman, especialista em clínica geral, formado pela Faculdade de Medicina Albert Einstein em Nova York, com pós graduação no Beth Israel Hospital, criou baseado nessa lógica, uma terapia que denominou “Matrix Healing”.
Segundo ele, embora nossos sentidos nos digam que existe apenas um universo que contém dor, sofrimento, doença e morte, a cabala explica que existem muitos universos. Ao sabermos de sua existência, podemos optar por ter acesso a eles, inclusive o universo no qual já estamos curados, felizes e perfeitamente realizados. Podemos eleger o universo onde somos perfeitamente unidos uns com os outros e com a força amorosa, que á a fonte suprema da criação”.
Kellman acredita que a saúde pode ser conquistada através da Árvore da Vida, “o universo paralelo onde já estamos perfeitamente saudáveis, repletos da luz do Criador. Essa é a terapia matriz, uma mistura de atividades físicas e espirituais, com base no software descrito no Zohar (acredita-se ser o texto original da cabala judaica) e em outros textos cabalísticos. Compreender a matrix é extrair conhecimentos tanto da sabedoria espiritual da cabala quanto da ciência vanguardista, da medicina do corpo e da mente e das últimas descobertas em anatomia, bioquímica e neurologia”, ensina.
Universo paralelo
O médico conta, em seu livro, que já viu pacientes seus se curarem do câncer, de doenças cardíacas e outras enfermidades graves. “Quando comecei a estudar a cabala fiquei curiosos com a idéia do universo paralelo que ela prometia, o que passei a chamar de matriz. No matriz já estamos curados. O paraíso está dentro de nós. Nessa terapia, como na cabala, a meta não é ser perfeito, mas tornar-se perfeito”, ressalta.
O caminho para a saúde, segundo Kellman requer que cada ser humano aprenda a ver o seu corpo em termos espirituais e físicos, explore o poder de cura dos alimentos por meio de uma alimentação consciente e nutrição vibrante, partilhe a água e torne-se igual ao Criador, trocando respostas reativas por proativas em todos os momentos do dia. Veja cada momento como uma oportunidade espiritual, utilize a prece como uma terapia, a meditação e o alfabeto hebraico, os quais, segundo a cabala, são os blocos construtores do universo.
Texto extraido de:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061013100448AAl9mJo

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